Os cachorros de John Wick não são apenas figurantes na franquia protagonizada por Keanu Reeves. Eles desempenham um papel fundamental, muito além de sua fofura aparente, sendo catalisadores emocionais e aliados em momentos de grande tensão.
Desde o começo da saga, os cães de John Wick têm um impacto significativo nas motivações e ações do protagonista, protagonizando alguns dos momentos mais emocionantes dos filmes.
Vamos entender melhor o papel desses animais e explorar sete curiosidades fascinantes sobre os cachorros de John Wick.
A importância dos cachorros de John Wick na História
A série de filmes John Wick conquistou fãs ao redor do mundo não apenas pelas cenas de luta coreografadas e pelas sequências de ação intensas, mas também pela carga emocional que os cães trouxeram para a história. Desde que John Wick recebe Daisy, a beagle carinhosa que se torna sua companheira logo após a morte de sua esposa, percebemos que há um vínculo especial entre eles.
Daisy, interpretada por Andy, um beagle de apenas oito meses, simboliza o último elo de John com a vida que ele perdeu. Quando Daisy é brutalmente assassinada por criminosos, John é tomado por um desejo de vingança que move toda a trama da saga.
Depois da morte de Daisy, John adota um pitbull sem nome que aparece no final do primeiro filme e segue ao seu lado nas sequências posteriores. Esse cachorro se torna um símbolo de redenção e um novo começo para John, demonstrando que, mesmo após tanto sofrimento, ele ainda consegue cuidar de alguém e demonstrar afeto.
Os cachorros de John Wick representam muito mais do que simples animais de estimação — são parte da alma do protagonista, trazendo empatia e propósito à sua jornada.
Curiosidades sobre os cachorros de John Wick
Durante a franquia, os cachorros de John Wick desempenham papéis impactantes e guardam muitas curiosidades. A seguir, listamos fatos interessantes, de acordo com a Rolling Stone Brasil e o site Screen Rant, que mostram como os cães tiveram destaque em diversas cenas e como os bastidores contaram com desafios e momentos inesperados.
1. O destino inicial de Daisy seria diferente
No começo, o destino de Daisy, a primeira cadela de John Wick, seria outro. O plano original era que ela sobrevivesse e permanecesse ao lado do protagonista. Contudo, os roteiristas perceberam que a morte da cadelinha era essencial para justificar o retorno de John ao mundo do crime e sua sede de vingança. Essa primeira parte, inclusive, foi inspirada na história real de Marcus Luttrell, um ex-SEAL norte-americano.
A decisão de matar Daisy foi fundamental para o desenvolvimento da trama, conectando os espectadores à dor de John e gerando empatia imediata. Daisy foi interpretada por Andy, um filhote de beagle com apenas oito meses, que conquistou a todos nos bastidores.
2. Os Pitbulls: companheiros fieis de John Wick
Depois da morte de Daisy, John Wick adota um pitbull que passa a acompanhá-lo nos momentos mais difíceis. Este cachorro sem nome é um símbolo de esperança e recomeço para John. O papel do pitbull foi dividido entre dois cães: Bubba e Cha Cha.
Bubba participou do segundo filme da franquia, enquanto Cha Cha assumiu no terceiro, “John Wick 3: Parabellum”. Embora esteja sempre presente, o pitbull não participa das cenas de combate, sendo deixado em segurança quando John entra em ação.
No segundo filme, “John Wick: Capítulo 2“, vemos John e o pitbull tentando viver uma nova vida juntos, enquanto John, que agora voltou ao mundo dos assassinos, busca mais uma vez se afastar de sua antiga vida.
Aprendendo com seus erros passados que levaram à morte de Daisy, John procura o Continental de Nova Iorque para deixar o pitbull sob os cuidados do fiel concierge Charon enquanto ele resolve suas pendências.
O pitbull nunca é visto em combate, mas sua aparência intimidadora e velocidade impressionante são destacadas durante as cenas em que ele e John fogem dos inimigos.
Charon descreve o pitbull como um “bom cachorro”, sugerindo que ele está mais para suporte emocional do que para combate, apesar de sua aparência imponente. A adoção do pitbull também destaca a humanidade de John, que, mesmo sendo um assassino, se esforça para manter o cão seguro.
No final da saga, com a morte de John em “John Wick: Capítulo 4”, o cão é adotado pelo Rei dos Mendigos, garantindo que ele continue em boas mãos.
3. Cães e cavalos no set: uma situação inusitada
Trabalhar com animais no set de filmagem nem sempre é fácil, e os cachorros de John Wick não foram exceção. Durante as gravações de “John Wick 3: Parabellum”, Cha Cha, o pitbull, se envolveu em uma situação inesperada: acabou brigando com um cavalo, o que levou a uma pausa nas filmagens.
Felizmente, ninguém se feriu, mas o episódio destacou os desafios de se trabalhar com animais em ambientes dinâmicos e cheios de estímulos.
4. Os Pastores Belgas de Sofia
No terceiro filme da franquia, “John Wick 3: Parabellum“, somos apresentados a dois novos cachorros, que acompanham a personagem Sofia Al-Alwar, interpretada por Halle Berry. Os cães da raça pastor belga Malinois foram essenciais nas cenas de ação, ajudando Sofia e John a enfrentar os inimigos.
Para interpretar os dois pastores belgas, foram utilizados cinco cães diferentes, evitando que eles se cansassem durante as gravações. Halle Berry dedicou muito tempo aos cães antes das filmagens, o que gerou uma conexão real entre eles, visível nas cenas do filme.
Esses cães de Sofia, Lerna e Orthrus, exibiram as habilidades mais letais vistas na franquia até aquele ponto. Eles eram treinados para seguir os comandos de Sofia com precisão, seja para atacar inimigos, pular obstáculos, ou até mesmo levar seus oponentes a atirar acidentalmente uns nos outros.
Essa combinação de treinamento rigoroso e a sincronia entre Sofia e os cães fez com que eles fossem algumas das armas mais mortais na saga.
5. O Cúmplice: o Malinois de Mr. Nobody
Em “John Wick: Capítulo 4“, somos apresentados ao personagem Mr. Nobody e seu companheiro fiel, um pastor belga Malinois conhecido como “The Accomplice“, ou “Cúmplice”, em tradução livre. Assim como os pastores belgas de Sofia, o Accomplice é ágil, forte e incrivelmente leal ao seu dono. Essa dupla forma um dos pares mais mortais da franquia John Wick.
Diferente de Daisy e do pitbull de John, o Accomplice é um cão de ataque treinado, que se camufla em ambientes para lançar ataques surpresa e morder os inimigos nos pontos mais vulneráveis, como a virilha, neutralizando ameaças que Mr. Nobody possa ter perdido.
Uma das características que torna o Accomplice tão impressionante é sua capacidade de resistir a grandes danos. Em uma cena, o cachorro é arremessado contra um carro por Chidi, mas, mesmo assim, continua a lutar ao lado de seu dono.
A lealdade do Accomplice é evidente quando John Wick decide protegê-lo, lembrando o público do vínculo que ele tinha com Daisy, em um momento que conecta toda a franquia e reforça a importância dos cachorros na narrativa de John Wick.
6. Cães reais em ação: um desafio para o diretor
As cenas de ação são a marca registrada da franquia John Wick, e elas ficam ainda mais impressionantes quando sabemos que os cães utilizados eram reais. Chad Stahelski, diretor dos filmes, comentou no podcast ReelBlend sobre a dificuldade de gravar cenas de ataque com os cães, já que, quando um cachorro ataca, ele está realmente tentando ferir alguém.
Essas cenas exigiram um grande esforço de treinamento e coordenação para garantir a segurança dos atores e dos animais, tornando as sequências ainda mais realistas e emocionantes.
7. Bacon: o truque secreto para controlar Andy
Andy, o beagle que interpretou Daisy, tinha apenas oito meses durante as filmagens do primeiro filme, o que significava que ele ainda era muito enérgico e pouco treinado. Para fazer com que ele seguisse os comandos durante as cenas, a produção utilizou um truque curioso: bacon!
Para a cena em que Daisy acorda John, os produtores esfregaram bacon no rosto de Keanu Reeves, garantindo que Andy estivesse sempre focado e interessado. Esse truque funcionou bem e resultou em algumas das cenas mais adoráveis do filme.
Amor e vingança: a relação de John Wick com seus cachorros
Os cachorros de John Wick representam muito mais do que simples companhia.
Daisy simboliza a última ligação de John com sua falecida esposa e, quando ela é morta, a única coisa que restava de sua antiga vida lhe é arrancada. Isso explica a fúria de John e sua determinação em buscar vingança, não apenas pela cadelinha, mas por tudo o que ela significava.
Por outro lado, o pitbull sem nome simboliza um recomeço, uma chance de John ainda ter um pouco de humanidade em meio ao caos e à violência.
Os cães de Sofia, apresentados no terceiro filme, também mostram como os animais são parte essencial do universo de John Wick. Eles não são apenas complementos à história, mas personagens ativos que moldam o desenrolar da trama.
O vínculo entre os personagens humanos e seus cães reforça que, em um mundo cheio de traição e perigo, os cães são leais e dispostos a tudo por aqueles que amam.
Para nós, que somos fãs da saga, é difícil imaginar John Wick sem seus cachorros. Eles são a motivação, o coração e a alma do personagem, tornando-o mais humano e mostrando que, por trás do assassino implacável, existe alguém que ainda é capaz de sentir amor e compaixão.
Se você gostou de conhecer mais sobre os cachorros de John Wick e quer explorar ainda mais o fascinante universo da franquia, não deixe de conferir nosso artigo “Veja quem é o John Wick da vida real!“. Lá, você vai descobrir as inspirações e as histórias reais que ajudaram a dar vida a um dos personagens mais icônicos do cinema de ação.
Os cachorros de John Wick são, sem dúvida, parte essencial do sucesso da franquia. Eles trazem camadas de emoção, propósito e até mesmo leveza a uma série que poderia ser marcada apenas pela violência e pela vingança. Afinal, todos nós nos identificamos com o desejo de proteger quem amamos, e é exatamente isso que os cães representam para John Wick: um motivo para continuar lutando.
Perguntas frequentes
Qual o cachorro de John Wick?
O primeiro cachorro de John Wick é uma Beagle chamada Daisy. Depois da morte de Daisy, John adota um pitbull sem nome.
O que aconteceu com o segundo cachorro de John Wick?
O segundo cachorro de John Wick, o pitbull, continua ao lado dele até o final da saga e, após a morte de John, é adotado pelo Rei dos Mendigos.
Por que mataram o cachorro do John Wick?
O cachorro de John Wick, Daisy, foi morto para estabelecer domínio sobre ele e o provocar. A morte foi o motivo que levou John a voltar ao mundo dos assassinos em busca de vingança.
Qual é a raça do Bailey?
No contexto dos filmes de John Wick, não há referência a um cão chamado Bailey, mas Daisy foi interpretada por um cachorro da raça Beagle.
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