Se você cresceu lendo a Turma da Mônica, provavelmente já se divertiu com as confusões do Cebolinha tentando tomar o “cascão” da Mônica. Mas, entre um plano infalível e outro, havia um personagem que sempre estava por perto: de olhos atentos, pelagem verde e jeito bagunceiro. Sim, estamos falando do Floquinho, o cachorro do Cebolinha.
Mais do que um figurante, Floquinho sempre foi parte da alma das histórias. E se você hoje é tutor de cachorro, vai se identificar (e muito) com as aventuras e trapalhadas desse peludo tão fora do comum.
Quem é o cachorro do Cebolinha?
Floquinho é um cachorro da raça Lhasa Apso, com pelos longos e rajados, e um detalhe impossível de ignorar: ele é verde. Com o tempo, ele se tornou um dos cachorros ícones que ninguém mais esqueceu (e ainda se pergunta onde está o rosto dele!).
Nos quadrinhos, isso nunca foi explicado com lógica e nem precisava. Afinal, tudo na Turma da Mônica sempre flertou com o imaginário da infância, onde a cor do cachorro importa menos do que o carinho que ele transmite.
Desde sua primeira aparição, em 1995, Floquinho conquistou os leitores com seu jeito teimoso, curioso e por vezes destruidor, como todo cachorro feliz deveria ser. Ele nunca foi exatamente obediente, e talvez por isso seja tão fácil se ver nele.
Como Floquinho chegou à vida do Cebolinha?
Uma das histórias mais lembradas é aquela em que o pai do Cebolinha dá um cachorro ao filho quando ele ainda era um bebê. O nome foi dado pelos produtores após verem dois cães da raça lhasa apso: Floq e Quinho.
Desde então, nasceu uma amizade verdadeira, daquelas que só quem já olhou nos olhos de um cachorro entende.
Floquinho já se perdeu? Já, e deixou todo mundo em pânico
Em vários momentos dos gibis, o Floquinho desaparece e o Cebolinha entra em desespero. Em uma dessas histórias, ele sai perguntando pela vizinhança inteira se alguém viu “um cachorro peludo, verde e que se parece com um esfregão”. A resposta? Muita confusão, muitas risadas e, claro, muito amor.
Quem já perdeu o próprio cachorro por alguns minutos (ou horas) sabe bem o frio na barriga. As histórias da Turma da Mônica capturam isso com leveza, mas não escondem a emoção. Quando Floquinho finalmente reaparece, é impossível não sentir aquele alívio, como se fosse o seu cão voltando pra casa.
O cachorro do Cebolinha é diferente e isso é maravilhoso
Floquinho nunca foi “humanizado”. Ele não fala, não anda em duas patas, não tem superpoderes. Ele é cachorro em sua essência: fareja tudo, late nas horas erradas, corre sem direção e ama seu tutor do jeitinho que é.
Ao lado do Cebolinha, ele forma uma dupla que representa tantas outras: tutores e cães que se entendem no olhar, mesmo quando nenhum dos dois faz muito sentido. É justamente isso que o torna tão especial e real.
Floquinho também brilha fora dos gibis
Além dos quadrinhos, o cachorro do Cebolinha também apareceu nas animações da Turma da Mônica e nos filmes com atores reais, como “Laços” e “Lições”. Mesmo sem muitas falas (ou nenhuma), Floquinho rouba a cena com sua presença única.
E quem vê o cachorro nas telas logo lembra do seu próprio: aquele que derrubou o vaso, comeu o controle da TV, dormiu no sofá escondido… e mesmo assim é o amor da sua vida.
Floquinho é memória, carinho e identificação
Mais do que um personagem, Floquinho virou um símbolo. Ele representa o cachorro que muitos sonharam em ter e que outros tantos têm hoje ao lado. É aquele amigo bagunceiro, fiel, impossível de ignorar. Um verdadeiro membro da família.
Se você tem um cão que parece não escutar, mas sempre te entende… talvez tenha um Floquinho em casa também.
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