Krypto, o cachorro superpoderoso apresentado no novo filme do Superman, já é o novo queridinho dos fãs da DC. Mas se você achou que ele teria uma vida tranquila ao lado do Homem de Aço, é melhor se preparar. O futuro de Krypto no DCU pode seguir um caminho surpreendente e até perigoso. ATENÇÃO, QUE O TEXTO TEM SPOILERS.
Com o filme da Supergirl programado para 2026, há quem acredite que ele pode se tornar o estopim de uma história ao estilo John Wick. Será que vem aí a vingança mais épica da franquia?
Krypto é mais do que apenas um cão fofinho. Inspirado no cachorro real de James Gunn, ele é poderoso, impulsivo e leal, tudo isso com uma dose de bagunça que nós perdoamos. No novo filme do Superman, ele ajuda em momentos cruciais e mostra que tem tanto coração quanto força. Mas nem tudo é o que parece.
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Em uma conversa com Lois Lane, Clark Kent deixa claro: a relação com Krypto é mais um “lar temporário”. Isso mesmo: o supercão não é oficialmente dele. No final do filme, descobrimos que Krypto, na verdade, pertence à Supergirl, que surge rapidamente em cena, vivida por Milly Alcock.
Ela retorna para buscar o cão, revelando que ele estava apenas sendo cuidado por Clark enquanto ela viajava.
Na cena final de Superman Legacy, a Supergirl vai ao encontro de Krypto na Fortaleza da Solidão após sua passagem por planetas com sóis vermelhos, que são lugares onde ela pode encher o tanque de cachaça e perder os poderes.
Esse detalhe não é por acaso: a trama é semelhante à da HQ “Supergirl: Woman of Tomorrow”, escrita por Tom King, que também assina o roteiro do novo filme. E é aí que o futuro de Krypto na DC começa a parecer perigoso.
Prepare o coração: sim, pode. Na HQ, Supergirl está deprimida e viajando pelo espaço com Krypto quando conhece Ruthye, uma garota alienígena cuja família foi assassinada por Krem dos Montes Amarelos, o mesmo que ataca Krypto com uma flecha envenenada.
Esse evento é o gatilho para uma jornada intensa de vingança.
A comparação com John Wick é inevitável: no filme de Keanu Reeves, a morte de seu cachorro desperta uma fúria incontrolável. Se algo parecido acontecer com Krypto, Supergirl pode muito bem seguir o mesmo caminho brutal.
Nos quadrinhos, Krypto se recupera após receber um antídoto, mas isso não garante que o filme vá seguir o mesmo rumo.
Pelo contrário: o cinema adora aumentar o drama, e sacrificar ou machucar um personagem tão amado pode ser a virada emocional perfeita para envolver o público. Esperemos que não, porque senão eu vou chorar (assim como chorei horrores em John Wick 1).
Inclusive, uma das cenas deletadas por James Gunn foi a de uma possível agressão contra Krypto que rendeu críticas negativas. Com a estreia de Supergirl, é possível que o diretor queira explorar outra variação, mas não sabemos ainda.
James Gunn já deixou claro que pretende explorar novas narrativas no DCU, então não seria surpresa ver a Supergirl enfrentando desafios emocionais e violentos, impulsionada pelo amor a seu cachorro.
Porque Krypto já é um dos personagens mais queridos do novo universo da DC. Ele traz leveza, humor e um elo emocional com os protagonistas. Vê-lo em perigo ou ferido seria devastador, mas também uma poderosa motivação narrativa.
Se o filme seguir os passos da HQ e mergulhar no drama da perda e da vingança, poderemos assistir a um dos arcos mais intensos já feitos para a Supergirl. Tudo isso, claro, começando com o que acontecerá com o fiel companheiro: Krypto.
Supergirl estreia em 2026. Até lá, os fãs vão continuar se perguntando: o que o futuro de Krypto na DC nos reserva?
gnt se ele morre eu vou chorar