Lei proíbe testes em animais para produtos de beleza

Lei proíbe testes em animais para produtos de beleza: uma vitória para quem ama e cuida dos cachorros

Uma grande vitória! Lei proíbe testes em animais para produtos de beleza é finalmente sancionada no Brasil. Veja o que muda.

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Uma notícia importante para quem se preocupa com o bem-estar dos cachorros: a lei proíbe testes em animais para produtos de beleza foi finalmente sancionada no Brasil. A Lei 15.183 proíbe testes em animais para cosméticos, perfumes e produtos de higiene pessoal.

A decisão já está em vigor e representa um avanço significativo na defesa dos direitos dos animais, especialmente para tutores que lutam por uma vida mais ética e respeitosa para seus companheiros de quatro patas.

A nova lei é resultado do Projeto de Lei da Câmara (PLC 70/2014), aprovado no Senado em 2022, e segue o caminho de países como os da União Europeia, Coreia do Sul, Nova Zelândia e Índia, que já proibiram esse tipo de prática em seus territórios.

Lei proíbe testes em animais para produtos de beleza: uma vitória para quem ama e cuida dos cachorros
Relator Senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), ao centro – créditos: redes sociais

A proposta teve como relator o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), que reforçou a importância de adotar métodos modernos e livres de crueldade.

O que muda com a nova lei?

A partir de agora, testes em cães e outros animais para fins estéticos estão proibidos no Brasil. Isso inclui a produção e o desenvolvimento de maquiagens, xampus, cremes, perfumes e outros produtos de uso corporal.

Lei proíbe testes em animais para produtos de beleza
Em 2011, vários cachorros da raça Beagle foram libertados na Espanha após serem usados para testes.

Infelizmente, a regra não se aplica a medicamentos, nem a produtos que passaram por testes antes da publicação da lei.

Também ficam permitidos, sob exceções bem específicas, o uso de dados obtidos em experimentos feitos para outras finalidades, desde que devidamente documentados e sem direito de usar o selo “livre de crueldade” nas embalagens.

Em casos extremamente raros, quando não houver alternativa e houver risco à saúde humana, o teste em animais poderá ser autorizado, mas apenas com aprovação prévia do Concea (Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal).

A lei proíbe testes em animais para produtos de beleza vem seguida a outra grande aprovação. Neste mês, também foi sancionada uma lei municipal em Itanhaém que aplicará multas em pessoas que atropelarem animais e não oferecerem pronto socorro.

E a fiscalização?

As agências reguladoras terão um prazo de dois anos para estabelecer regras claras sobre como a lei será fiscalizada. Isso inclui a verificação do uso de frases nas embalagens, como “não testado em animais”, e a publicação de relatórios a cada dois anos informando quantas empresas precisaram comprovar que seguem a nova norma.

Lei proíbe testes em animais para produtos de beleza na Espanha. Brasil segue a mesma linha atualmente.

O texto da lei reforça o incentivo ao uso de métodos alternativos. A Anvisa já reconhece desde 2014 opções como testes físico-químicos, simulações computadorizadas e experimentos in vitro, técnicas que garantem a segurança dos produtos sem envolver sofrimento animal.

Por que a lei proíbe testes em animais para produtos de beleza?

Quem compartilha a vida com um cachorro sabe o quanto esses animais são sensíveis, inteligentes e confiantes. Ver a sociedade avançando para protegê-los, ainda que indiretamente, é motivo de alívio e orgulho. Nenhum cachorro, nem de rua, nem de laboratório, merece passar por sofrimento em nome da vaidade humana.

Lei proíbe testes em animais para produtos de beleza
Em 2011, a ativista Shannon Keith libertou vários cães da raça Beagle de serem usados para testes de produtos de beleza

A aprovação da Lei 15.183 coloca o Brasil em sintonia com práticas mais justas e conscientes. E para nós, tutores que enxergam os cães como membros da família, é uma prova de que o respeito à vida está ganhando espaço, inclusive dentro da indústria da beleza.

Fique atento às marcas que já seguem práticas éticas e priorize empresas que assumem o compromisso de não explorar os animais. Porque amar um cachorro vai além do cuidado diário é também lutar para que nenhum outro seja maltratado em nome do consumo.

Com informações do site Senado Notícias.


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Jimena Bautista

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