Será que existe cachorro autista? 7 sintomas para você observar

A compreensão sobre o comportamento dos cães está em constante evolução. Recentemente tem se discutido a possibilidade de existir cachorro autista, com características similares ao autismo humano.

Esse conceito ainda é relativamente novo e pouco explorado pela ciência veterinária, mas já desperta o interesse de muitos tutores preocupados com o bem-estar de seus pets.

cachorro autista
Cachorro autista
Direitos Autorais: Canva

A observação cuidadosa e o registro dos comportamentos do cachorro autista são passos essenciais para identificar padrões e buscar orientações adequadas.

O manejo adequado para um cachorro autista pode incluir mudanças na rotina, técnicas de treinamento específicas e, em alguns casos, intervenção médica.

Compreender melhor essas características podem ajudar os tutores a oferecer um ambiente mais acolhedor e estimulante para seus cães, promovendo seu desenvolvimento saudável e equilibrado.

Cachorro autista: mito ou realidade?

Apesar do autismo em seres humanos ser um tema muito estudado e amplamente debatido, o tema sobre a existência de cachorro autista ainda é uma questão que provoca grandes discussões entre especialistas.

Mesmo que alguns veterinários consigam identificar características autistas em um cachorro, não há um consenso científico sobre o cachorro autista.

Possíveis sintomas de um cachorro autista

Entre os sintomas percebidos estão:

  • Falta de interesse no tutor e em outras pessoas;
  • Comportamentos repetitivos, como perseguir a cauda ou andar em círculos;
  • Vontade de sair da rotina;
  • Perda de interesse em jogos e movimentos restritos;
  • Problemas com quebra de rotina;
  • Agressividade;
  • Hiperatividade.

É importante salientar que somente um médico-veterinário pode atestar o autismo no seu cão.

O que não é autismo em cachorros?

cachorro autista
Cachorro autista
Direitos Autorais: Canva

Que seu cachorro viva correndo atrás do próprio rabo, mostre-se às vezes apático ou aparente ter perdido o interesse em algumas brincadeiras não é suficiente para diagnosticar um cachorro autista.

Para que o cachorro autista seja realmente considerado autista, além do diagnóstico médico responsável, é preciso que ele mantenha esses comportamentos desde filhote.

O que pode gerar ainda um amplo debate, porque filhotes tendem a ser mais enérgicos e essa característica pode ser confundida com os comportamentos repetitivos.

Problema de banalizar o autismo

Devido a falta de evidências, é muito fácil cair na banalidade e diagnosticar o cachorro autista de maneira leviana.

Justamente por isso, enfatizamos novamente que só um médico-veterinário ético e responsável está apto para diagnosticar esse quadro.

Para a médica-veterinária Júlia Bezerra de Andrade, entrevistada pela Petz, “falar em autismo para cachorro é prejudicial, pois alguns comportamentos são manifestados por reação ao ambiente ou ao estilo de vida do cão”, explica.

É possível que alguns possíveis sinais de autismo em cachorros possam ser minimizados com o apoio de uma equipe multidisciplinar, desde adestrador até um médico-veterinário especialista em comportamento.

Como lidar com o comportamento do cachorro autista?

cachorro autista
Cachorro autista Direitos Autorais: Canva

Como dito anteriormente, é necessário que o cachorro autista seja realmente diagnosticado por um médico-veterinário. Uma vez confirmado, é possível lidar com os comportamentos típicos do cachorro autista de maneira saudável.

  • Assegure-se que o ambiente onde o cachorro autista vive seja seguro e calmo;
  • Mantenha uma rotina com seu cachorro, sem mudanças bruscas;
  • Ofereça estímulos físicos e mentais para que o cachorro possa interagir;
  • O uso de suplementação pode ser indicado pelo médico-veterinário para garantir maior bem-estar.

Lembre-se sempre: cachorros têm sentimentos e são seres sensíveis. Com carinho, paciência e cuidado, podemos melhorar a qualidade de vida de todos os envolvidos.

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É possível que alguns possíveis sinais de autismo em cachorros possam ser minimizados com o apoio de uma equipe multidisciplinar, desde adestrador até um médico-veterinário especialista em comportamento.

Alguns dos problemas que podem indicar que o cachorro está sofrendo com algum quadro psicológico são:

  • Perda de apetite e consequente perda de peso;
  • Isolamento;
  • Agressividade repentina;
  • Olhar triste;
  • Lambedura e coceira excessiva;
  • Perda de interesse pelo ambiente;
  • Alterações na alimentação;
  • Prostração;
  • Letargia;
  • Apatia;
  • Gemidos;
  • Choros;
  • Uivos;
  • Busca por lugares tranquilos;
  • Diminuição da afetividade;
  • Mudanças no comportamento;
  • Movimentos lentos;
  • Ansiedade;
  • Agressividade;
  • Perda súbita de peso;
  • Dormir muito;
  • Não beber água suficiente;
  • Incontinência.

Observação: As informações e sugestões contidas neste artigo têm caráter meramente informativo. Elas não substituem, em hipótese alguma, o aconselhamento e acompanhamentos de médicos, médicos veterinários, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.

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